sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O despertar da solidariedade


Colocar o funcionário frente a frente com o semelhante necessitado é importante para que ele sinta o espírito da ação”, diz Morais. “A sensação de paz, o retorno espiritual que um ato desses dá é inexplicável.”

Há, porém, uma explicação médica. A moeda de troca emitida pelo corpo humano ante o stress verdadeiro de ajudar outra pessoa são neurohormônios como serotonina e dopamina, ligados à sensação de bem-estar. “Faz bem ser bom”, diz Ricardo Monezi, psicobiólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ele, estudos apontam que o exercício da cidadania promove ainda a produção de endorfina, que possui função analgésica. Daí decorrem o alívio e a leveza relatados. “Me sinto no paraíso quando consigo ajudar alguém”, afirma Vasti Gomes Macedo, 75 anos. Ex-bóia-fria que trabalhou como babá e empregada doméstica, ela sustenta hoje o Lar Beneficente de Vasti, uma creche comunitária que cuida de 112 crianças em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Faz isso com a renda que recebe da aposentadoria (R$ 830) e doações.
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